terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um dia que ninguém gostaria de viver,mas eu vivi!!!



Galera preparem-se... por que eu vou contar para vocês meu dia e acreditem ele não foi muito agradável :S.
Seguinte, eu acordei mais ou menos umas 9:00 aí minha mãe disse:"Você vai com a sua vó para Cascavel por que ela tem consulta lá, eu ia ir mas como dessa vez não pediram nada especial então vai você só pra não deixar ela ir sozinha." Tá beleza a principio nada de mais, mal sabia eu que estaria próximo de fazer uma visita ao inferno. Tomei café da manhã e estava bem tranquilo, toquei violão por que segundo minha mãe, a van que ia nos levar passaria aqui 11:30 ae ta beleza, ae quando eram umas 10 e pouco eu estava no msn falando com uma pessoa muuuuiiiitttoooo especial :$ e minha mãe apareçe gritando:" O que você esta fazendo aí ainda??!!A van já está ali fora, vai logo!". Eu sai do msn sem nem poder me despedir direito da kuchiki-san ae fui, eu sabia que lá ia demorar por isso eu levei meus fones de ouvido(que me foram bem úteis), e levei meu livro que chegou hoje A Hora do vampiro(eee chegou!!!).
Eu e minha vó  entramos na van e lá não havia ninguém ainda, porém não por muito tempo por que a van rodou um pouco pela cidade e logo a van estava cheia, as pessoas que estavam ali na van não incomodavam e eram legais =) (apesar de eu não ter falado com ninguém ali, além de minha vó). Seguimos o caminho até Cascavel e eu fiquei todo o tempo ouvindo música, o livro era difícil de ler lá =/.
Chegamos em Cascavel e minha coluna parecia querer sair do corpo rsrsrsr, a princípio fomos em um lugar bem organizado, mas muito movimentado, eu já tinha ido ali uma vez, me fez ter um dé javú. Estava a princípio meio feliz até, por que me imaginava à sombra daquelas grandes árvores, lendo meu livro enquanto o vento me traria lembranças e saudades de alguém...=/.Mas não foi nada do que eu imaginei, o que aconteceu foi o seguinte, tinha um cara na van que desceu ali mas minha vó disse que onde nós iríamos descer era mais pra frente ainda, ta, ae eu fiquei meio triste mas não muito, agente seguiu em frente e chegamos em um lugar que parecia ser um prédio não muito grande e estava cheeeeiiiioooo de gente, dentro e fora, quando eu vi aquilo eu pensei:"Nossa eu odeio lugares movimentados, e olha isso aqui!!!". Eu fiquei beeem triste de ter que descer ali, mas eis que me alegro novamente quando minha vó diz:"Também não é aqui, é mais pra frente." Nessa hora eu fiquei extremamente alegre por que realmente não queria ficar ali, ae desceram umas pessoas ali e nós seguimos em frente.
Segundos depois chegamos a um local muuuuiiiiiiiiitttttttooo mais movimentado que o anterior e o local também era pior eu já não estava muito bem quando minha vó fala:"É aqui, prepare-se por que é bem ruim ficar aqui." :O:O:O:O:O:O:O Eu fiquei sei lá, aquilo era a visão do inferno eu preferiria mil vezes o prédio anterior muito mais, eu pagaria para ir lá e sair daquele lugar, mas enfim já estava ali e não tinha para onde correr.
Tratava-se de um grande estabelecimento de saúde pública (então imagina!!rsrsrs), tinha uma fachada velha com o nome do lugar que eu não me atrevi a olhar, mas de relance vi que as letras que escreviam o nome eram velhas. A primeira coisa que fizemos foi ir a uma espécie de balcão onde aguardamos alguns minutos para ser atendidos por que tinha uma fila lá, não muito grande, fomos atendidos e o cara do balcão mandou que fôssemos a uma sala que ficava em um corredor enorme, lá onde havia a fachada tinha um grande teto onde abaixo havia vários bancos de concreto, que se tornariam grandes amigos meus mais pra frente.
Minha vó foi a sala designada e eu fiquei procurando um lugar para sentar enquanto a aguardava, lá estava cheio de gente muitas pessoas, por fim achei somente uma parede onde me encostei e comecei a ler, a história estava legal. Minha vó saiu de lá alguns minutos depois e seguimos pelo corredor, ela foi ao banheiro e eu novamente achar um lugar para sentar mas novamente me encostei em uma parede e lá li mais um pouco até que um casal levantou de um banco e eu me dirigi a ele para sentar um pouco, e enquanto estava indo alguém puxou meu braço, quando me virei e olhei, havia um senhor mais baixo que eu com os poucos cabelos brancos, moreno e usava um boné verde, seus olhos pareciam duas pequenas luas cheias sem muito brilho ele me disse com uma voz fraca e rouca:"Onde fica o banheiro por aqui?" Eu tinha visto onde ficava antes quando tentava decifrar o lugar rsrsr então eu disse a ele que ficava no fim do corredor virando a direita e apontei para onde deveria virar, pois não tinha certeza se ele saberia onde era a direita, ele foi e eu pude me sentar. Mal me sentei e minha vó voltou, ela disse:"Vamos comer alguma coisa".Já era quase meio dia.
Passamos pelos bancos de concreto e pela fachada, as pessoas que estavam sentadas nos bancos e algumas que estavam encostadas nas paredes nos fitavam atentamente, assim como todas as pessoas que passavam por ali. Atravessamos a rua que estava meio movimentada e chegamos a uma dessas típicas banquinhas de lanches, percebia-se que o dono estava meio louco de tanto movimento, ele não parava um só segundo e uma mulher que pareceu a meu ver ser sua esposa fritava e assava hambúrgueres e várias outras coisas eu pedi uma latinha de Coca-Cola e me ajoelhei ao lado de minha vó que estava sentada em um banquinho de metal redondo que ficava fixado no chão de concreto, ao seu lado dividindo a mesma mesa, uma mulher com um vestido grande, já era meio idosa e comia sem vontade um grande x-salada. Minha vó pediu um x-salada e eu fiquei lá esperando ela comer, o movimento lá não parava um só segundo e havia um garoto de aproximadamente uns 8 anos de idade que não parava de comprar coisas e ficou quase uns 5 minutos procurando a lixeira até que eu o falei onde ficava e ele parou um pouco quando a mãe dele o chamou. Minha vó terminou de comer o x-salada e voltamos rapidamente para pegarmos lugar nos bancos de concreto por que era bem disputado lá. Minha vó nem pôde se sentar direito por que logo uma mulher que tinha ido com agente a chamou dizendo que ela era a próxima a ser consultada ae eu fui com ela até uma parte do caminho e depois falei:"Vó vou ficar lá fora naqueles bancos e depois que terminar aí, vai lá ok?". Minha vó concordou dizendo que ali ela ia demorar um pouco e dando recomendações de cuidado e segurança como todas(ou pelo menos a maioria) das vós falam aos netos.
Saí dali e a princípio eu dei uma olhada para os bancos e vi que estavam todos ocupados, então passei reto por ali como se não quisesse sentar nos bancos, enquanto passava todos me olhavam como sempre, percebi que um homem que estava sentado ali com sua esposa olhava direto para mim e depois para o livro que eu segurava e ria como se já tivesse lido o livro, ele parecia ser um cara legal, eu pensei em falar com ele mas nem fui, passei reto e saí daquele lugar,resolvi dar uma andada pelas redondezas, então subi a rua reto pela calçada, na calçada haviam alguns bancos de concreto mas sem local para apoiar as costas como naqueles outros. Era um vai-e-vem que não parava lá, pessoas desciam de vans grandes de várias cores e de vários lugares e enquanto elas desciam outras entravam, era um movimento enorme. Não andei muito e vi um homem de cabelos loiros e grandes, que batiam nos cotovelos, usava uma calça jeans verde e velha, estava rasgada nos joelhos e estava toda suja, sua camisa que um dia fora branca estava toda suja tanto quanto a calça, ele segurava em uma das mãos um saquinho de pipoca doce e eu fiquei o observando e vi que ele estava pedindo dinheiro, ele se aproximava das pessoas e as pedia algumas moedas, valores pequenos não pedia valores altos como por exemplo dez reais e sim pedia cinquenta centavos, vinte e cinco ou um real, eu tinha comprado a lata de Coca aquela hora e tinha sobrado um real, ae eu peguei o um real, ele já estava atrás de mim , então eu voltei e sentei em um banco de concreto que tinha na calçada na frente dele, ele estava agora pedindo dinheiro a umas mulheres que estavam no banco ao lado, eu abri meu livro e comecei a ler, esperando ele vir pedir dinheiro para eu me livras daquele um real que estava chato de segurar já. Ele não veio, simplesmente passou direto por mim e foi ao banco ao lado onde tinham algumas mulheres lá, eu dei risada baixinho, mas não fiquei preocupado quem estava perdendo dinheiro era ele mesmo rsrsrs. Eu resolvi continuar sentado ali naquele banco, o tempo estava se fechando e ia chover, com certeza ia. Uma senhora de uns 70 anos veio e sentou ao meu lado onde ficou por uns minutos e logo saiu correndo apressadamente quando uma van parou e a chamou. Começaram a cair os primeiros pingos de chuva e eu nem liguei, estava muuuuiiiito fraca a chuva, sabe quando cai um pingo a cada 10 segundos mais ou menos, estava desse jeito. Eu só me levantei e saí quando caiu um pingo grande no meu livro. Fui ver se tinha lugar nos bancos de concreto na fachada, cheguei lá e tinham vários lugares, me sentei em um banco mais ao fundo, olhei para cima e vi que ali haveria goteira se chovesse, percebi isso por pequenas marcas de goteiras no canto da parede, me levantei e me sentei um banco a frente onde não haveria goteira se chovesse. Não demorou muito e começou a chover, a principio uma chuva calma, todas as pessoas que estavam nos bancos de concreto na calçada correram para os bancos na fachada, e logo estavam todos ocupados, quando a chuva ficou forte eu olhei de relance para trás e vi as pessoas que tinham sentado no banco em que eu estava se levantarem e correrem dali para se proteger da goteira.
A maioria das pessoas me olhavam com olhares sombrios como se eu fosse sei lá um estranho, pensei no começo que talvez fosse por eu estar com um livro e com fones de ouvido, mas depois percebi que na verdade essas pessoas não tinham o que fazer e olhavam para todo mundo que entrava ali como uma onça espreitando sua presa. Ao meu lado se sentou uma mulher bem gorda e uma menina que era sua filha, deveria ter aproximadamente 5 anos de idade e segurava um sorvete que sua mãe a tinha dado, sua boca estava toda suja de sorvete e (momento fora de foco:EEEEE Kuchiki-san entrou no msn eeeee =)) ela balançava aquele sorvete e quase pingou no meu livro, quase!Se pingasse eu fazia ela tomar aquele sorvete pelo nariz! Comecei a olhar para o céu e pelo que tudo indicava o chuva não ia parar tão cedo, e comecei a me lembrar de alguém e senti saudade =(, procurei driblar meu pensamento me distraindo com músicas ou com o livro mas não dava, eu estava triste agora =(. Aff já estava chato ficar lá sentado, resolvi levantar um pouco, vi um senhor já de cabelos brancos e de chapéu em pé encostado na parede, fui lá e pedi a ele se gostaria de se sentar no meu lugar por que eu já estava cansado de ficar lá, ele agradeceu mas não aceitou pois ele tinha que cuidar de uma banquinha que tinha ali perto e só estava ali para esperar a chuva passar.
Mesmo assim eu fiquei de pé ali a seu lado ouvindo música, fiquei um tempão ali, até que vi minha vó, ela estava me chamando, ela correu na minha frente e apenas me disse que o médico queria falar comigo. Estava passando pelo corredor depois de um tempo já e agora tinha menos pessoas que da ultima vez que passei por ali mas tinha um porém, essas poucas pessoas estavam passando mal, e foi ali que eu vi o Inferno.
A primeira coisa que vi, foi um senhor bem velhinho já deitado em uma maca com soro e cheio de fios de remédio e tipo ele tava bem mal estava com falta de ar e gritando, isso me deixou um pouco assustado mas piorou quando olhei para o braço dele e vi que tinha um corte enorme e estava com pontos, mas estava abrindo :S :S :S depois uma mulher começou a chorar e uma outra começou a ter convulsão uns enfermeiros vieram e seguraram ela e um gritava:" Traz a maca, traz a maca!!", E tinha um muleque que deveria estar em um exorcista e não no médico rsrsrsrs, entrei na sala e escutei as recomendações do médico, que eram umas que eu já esperava receber, e então saímos do inferno.
A chuva tinha parado e minha vó nem sabia que havia chovido, nós sentamos em um dos bancos de concreto lá na calçada e ela me deu dinheiro para comprar alguma coisa, comprei uma Coca e um pacote de salgadinho, comi meio que por obrigação mas gostei da Coca. Esperamos um tempão a van de Céu Azul chegar e ae chegou!!!Nós entramos na van e sentamos nos mesmos lugares nos quais aviamos vindo, quando a van começou a andar eu comecei a pensar se alguém iria morrer hoje ali e então vi o lugar se distanciando e fui ficando feliz, passamos naquele outro lugar e o pessoal subiu na van, e depois passamos em outro lugar e lá tivemos que esperar uma mulher terminar a consulta dela ficamos quase uma hora parados lá na van eu ouvido música o pessoal atrás de mim, conversando.
Depois a mulher entrou e agente voltou pra Céu Azul, dormi na metade do caminho e acordei quando já estavámos aqui, parecia que tudo tinha acabado, mas ae passamos na frente da casa da kuchiki-san e ae lembrei dela, e pra tirar as dúvidas da galera,SIM EU GOSTO DELA EU AMO ELA, ELA NÃO É SÓ MINHA AMIGA, voltando ao assunto senti saudade dela e fiquei triste até em casa. Cheguei e fui recepcionado pelo gato Icas rsrsr, ele tinha tomado banho, o mesmo eu fiz e então deitei para descansar. Acordei 20:00 e jantei vim no pc onde estou até agora escrevendo isso e já to com preguiça de escrever mais. Este foi meu dia e acreditem foi ruim só está ficando bom agora que contei para vocês e para melhorar estou falando com a kuchiki-san. É isso ae galera até mais.

                                                                                                               Kuchiki-san, eu te amo s2

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