Olá Galera, voltei e agora leiam o texto do dia:
A última lágrima da chuva
Quando a chuva cai, minha memória se expande e meus pensamentos e palavras tornam-se discípulos de minhas lembranças. Lembranças essas que muitas vezes não aconteceram, lembranças de sonhos que em sua maioria não aconteceram e sem que eu percebesse, desapareceram e nunca mais voltaram. Diante de meus olhos as lágrimas da chuva caem e com seu brilho em meio ao escuro céu, eu observo e no meio de cada lágrima eu vejo meus pensamentos e meus sonhos, e quando a chuva cai no chão, vejo eles sendo destruídos assim como meus sonhos quando você partiu. A unica coisa que me alegra em meio ao pranto das nuvens é a última lágrima. E por que? Por que eu nunca a vejo. Em meio a tantas gotas d'água que caem, a última deveria ser a de mais esplendor. Sozinha ela cai, tendo por alguns segundos o céu só para ela, mas ninguém a vê, e muitas vezes nem pensa nela. Minha vida é a última gota, a última lágrima da chuva. Ela esta ali, ninguém a vê, ninguém pensa nela, só sabem que ela existe. Finalmente quando a última gota cai, o céu se abre e a luz do sol invade o espaço e então a chuva é esquecida. Ninguém percebe, mas mesmo a última gota ter atingido o solo, e o Sol aparecido, a chuva ainda se faz presente. Olhe para os campos e florestas e veja nelas o brilho das gotas, mas ninguém isso faz. O Sol apareceu e iluminou a chuva passou e foi esquecida. A última gota eu nunca vi, por isso mesmo vendo meus sonhos se perderem em meio as demais gotas eu nunca desisto deles, por que um desses sonhos pode estar na última gota, que eu nunca vi, por isso não sei se ele acabou ou está para começar, afinal o brilho que fica, nunca é o do Sol e sim... O da última lágrima.
Guilherme G. Ribeiro
20, de dezembro de 2010
Quando a chuva cai, minha memória se expande e meus pensamentos e palavras tornam-se discípulos de minhas lembranças. Lembranças essas que muitas vezes não aconteceram, lembranças de sonhos que em sua maioria não aconteceram e sem que eu percebesse, desapareceram e nunca mais voltaram. Diante de meus olhos as lágrimas da chuva caem e com seu brilho em meio ao escuro céu, eu observo e no meio de cada lágrima eu vejo meus pensamentos e meus sonhos, e quando a chuva cai no chão, vejo eles sendo destruídos assim como meus sonhos quando você partiu. A unica coisa que me alegra em meio ao pranto das nuvens é a última lágrima. E por que? Por que eu nunca a vejo. Em meio a tantas gotas d'água que caem, a última deveria ser a de mais esplendor. Sozinha ela cai, tendo por alguns segundos o céu só para ela, mas ninguém a vê, e muitas vezes nem pensa nela. Minha vida é a última gota, a última lágrima da chuva. Ela esta ali, ninguém a vê, ninguém pensa nela, só sabem que ela existe. Finalmente quando a última gota cai, o céu se abre e a luz do sol invade o espaço e então a chuva é esquecida. Ninguém percebe, mas mesmo a última gota ter atingido o solo, e o Sol aparecido, a chuva ainda se faz presente. Olhe para os campos e florestas e veja nelas o brilho das gotas, mas ninguém isso faz. O Sol apareceu e iluminou a chuva passou e foi esquecida. A última gota eu nunca vi, por isso mesmo vendo meus sonhos se perderem em meio as demais gotas eu nunca desisto deles, por que um desses sonhos pode estar na última gota, que eu nunca vi, por isso não sei se ele acabou ou está para começar, afinal o brilho que fica, nunca é o do Sol e sim... O da última lágrima.
Guilherme G. Ribeiro
20, de dezembro de 2010
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